quinta-feira, 5 de março de 2009

Saudades do que nunca conheci

O lírico despertou dentro de mim novamente
Um ser que muito estava ausente.
Uma vida encantadora de sonhos pouco se vê de realidade
Uma imagem que chega a tal ponto de nem saber o que é verdade

Sonetando o que nada pode fazer
Sonetando o tudo que pode trazer
Adimirando a imagem oculta em um olhar
Se afastando do que só a imagem pode criar

Ainda não te encontrei poesia perfeita
Clamo-te me traga novamente palavras reais em um sonho mentiroso
E da mentira extrai o que é real e milagroso.

Ainda espero por ti
Ainda que demores meu amor, verso que ainda não encontrei:
Palavras que jamais irei encontrar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Guerreando, driblando, contorcendo versos, espremendo sentimentos. Assim faz brotar a arte o fazedor de versos.

Guerrilheiro das Palavras disse...

vamos agitar esse blog rapaiz! Respira fundo, se concentra, se inspira que sai naturalmente sem forçar a poesia.